quarta-feira, 4 de março de 2009

* RESUMO NOTÍCIAS PRINCIPAIS JORNAIS 05/03/2009


O Globo

Manchete: Juíza investigada pela PF por corrupção é promovida
Decisão do TRF em Brasília foi aprovada por unanimidade: 19 votos a zero
Com indiciamento pedido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por corrupção e formação de quadrilha, a juíza Ângela Catão, da 11ª Vara Federal em Belo Horizonte, foi promovida ontem por unanimidade, a desembargadora do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ela é investigada na Operação Pasárgada, realizada peja Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal para apurar desvios de recursos por prefeitos de Minas Gerais e do Estado do Rio, mas ganhou a promoção por 19 votos a zero. O corregedor do TRF, Olindo Menezes, encaminhou a votação a favor de Ângela Catão. Segundo ele, apesar da recomendação de indiciamento e da investigação no STJ, não há nada que desabone ou impeça a promoção funcional da Juíza. (págs. 1 e 9)

Homenagens após a queda
Cerca de 250 funcionários do Senado homenagearam o ex-diretor Agaciel Maia, afastado por ocultar de seu patrimônio uma mansão de R$ 5 milhões. Agaciel foi aplaudido e alguns servidores ensaiaram um coro de "Volta".Cassado pelo TSE, o governador Jackson Lago (MA) recorreu e continua no cargo. (págs. 1, 3 e 8)

Collor e Mercadante no túnel do tempo
Ex-presidente ganha comissão e petista protesta
Com o apoio da tropa de choque montada pelo velho aliado Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, o ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) ganhou o comando da Comissão de Infraestrutura. Por 13 votos a 10, derrotou Ideli Salvatti (PT). O líder do PT, Aloizio Mercadante, classificou de espúria a aliança que elegeu Collor. Mercadante foi um dos algozes de Collor na CPI do PC. Na Câmara, um terço do novo comando das comissões responde a ações ou inquéritos no Supremo. (págs. 1, 3 e Merval Pereira)

Cabral notifica Infraero sobre Santos Dumont
O governador Sérgio Cabral vai notificar hoje a Infraero sobre a falta de licenças para o Santos Dumont. O Estado deve ir à Justiça contra abertura de voos. (págs. 1 e 25, Negócios & Cia e editorial "Meio-termo")

Estuprada de 9 anos aborta. E Igreja condena
A menina de 9 anos que ficou grávida de gêmeas após ser estuprada pelo padastro foi submetida ontem a um aborto, em Recife. A Igreja Católica tentou impedir e ameaçou ir à Justiça. O padastro está preso. (págs. 1 e 12)

Hillary pede volta de filho de Goldman
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton pediu ao governo brasileiro para intervir a fim de que o americano David Goldman receba de volta o filho que teve com uma brasileira já falecida. (págs. 1 e 22)

Pacote chinês dá novo ânimo a mercados
Na expectativa de um plano de estímulo á economia na China, os mercados dispararam ontem. (págs. 1 e 23)
A Tim desistiu de patrocinar o festival de música que leva seu nome. (págs. 1 e 26)

Carro aberto após ordem de prisão
Em atitude de desafio ao Tribunal Penal Internacional, de Haia, o presidente do Sudão, Omar al-Baschir, desfilou em carro aberto e dançou diante da multidão após ter sua prisão decretada. Ele é acusado de crimes contra a Humanidade e crimes de guerra na região de Darfur, onde 300 mil pessoas foram mortas. (págs. 1 e 29)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Poluição acelera morte de 20 pessoas por dia em SP
Emissões tóxicas de veículos quadruplicam risco de morte, diz estudoA poluição gerada pelos veículos agrava doenças que matam 20 pessoas por dia na Grande São Paulo, informa Ricardo Sangiovanni. Os números são de estudo da Faculdade de Medicina da USP. Há cinco anos, a média era de 12 mortes. Segundo o trabalho, baseado em parâmetros da Organização Mundial da Saúde, a chance de morte por doença cardiorrespiratória nos 39 municípios da região metropolitana é hoje de 10,9%. Sem as emissões veiculares, seria de 2,4%.A piora ocorre sobreturdo em casos de infarto, pneumonia, asma, acidente vascular cerebral e câncer de pulmão. Além das mortes, o estudo estima que a poluição gere um gasto anual de R$ 334 milhões com internações – 25% saem do Sistema Único de Saúde. O ar da Grande São Paulo, que tem 19,6 milhões de habitantes, é quase três vezes mais tóxico que o limite estabelecido pela OMS. A região tem 9 milhões de veículos, um terço a mais que a cinco anos. (págs. 1, C1 e C3)

Clóvis Rossi: Escolha mostra o descaso com o interesse público
Tão distraídos na defesa do interesse público, políticos escolheram o único presidente bananeira, como foi o país, cassado por “falta de decoro”. Ele se elegeu graças ao aliado e depois inimigo, agora aliado Renan Calheiros. (págs. 1 e A2)

Dengue registra recorde de mortes e notificações
Com 788 mil notificações de janeiro a novembro, o país bateu em 2008 o recorde de casos de dengue - alta de 43% em relação a 2007. A marca anterior, de 2002, era de 695 mil. Mortes por dengue hemorrágica também bateram recorde: 233. (págs. 1 e C4)

Collor presidirá comissão que vai fiscalizar o PAC
O senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) foi eleito presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado , que vai fiscalizar as obras do PAC. Ele derrotou por 13 votos a 10 a senadora petista Ideli Salvatti (SC). Collor teve o apoio do presidente do Congresso José Sarney (PMDB-AP) e a anuência do presidente Lula.. Em 1992 ele renunciou ao Palácio do Planalto após sofrer um processo de impeachment. (págs. 1 e A4)

Cassado, Jackson Lago que quer TSE “corrija” decisão
O governador maranhense Jackson Lago (PDT) cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, disse esperar que a decisão seja “corrigida”. Para Lago – que fica no cargo enquanto seu recurso não for julgado – sua cassação é um desrespeito à vontade do eleitor. (págs. 1 e A13)

Editoriais
Leia "A real grandeza", sobre disputa por fundos de pensão; e "Devagar com o IPI", acerca da redução de impostos. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Imóvel para baixa renda terá prestações de R$15 a R$20
Espécie de 'Bolsa-Habitação', programa dará subsídio para mutuários pobres
O governo vai subsidiar quase integralmente a compra da casa própria para os mutuários mais pobres. Com perfil de "Bolsa-Habitação", o programa imobiliário que será lançado neste mês pelo presidente Lula prevê financiamentos com prestações entre R$ 16 e R$ 20 para famílias com renda mensal de até três salários mínimos (R$ 1.395). Esses mutuários não terão de pagar nada de entrada. Além disso, para evitar o acúmulo do aluguel com as parcelas do crédito imobiliário, só começarão a quitar as prestações quando estiverem morando no imóvel. O esforço do Planalto, agora, é para convencer governadores e prefeitos a assinarem termos de adesão ao programa, abrindo mão de receitas do ICMS. Governadores que estiveram com a ministra Dilma Rousseff avaliam que os subsídios para o pacote habitacional serão tão volumosos quanto os recursos aplicados pelo governo no PAC. (págs. 1, B1 e B3)
CEF: sócia de construtoras
A Caixa Econômica Federal poderá comprar participação acionária em construtoras ou empresas de qualquer outra área, conforme lei publicada ontem no Diário Oficial. A medida é criticada no setor da construção, que defendia permitir à Caixa somente comprar partes de empreendimento. (págs. 1 e B3)

Collor derrota PT no Senado e ministro de Lula comemora
O ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) foi eleito para chefiar a Comissão de Infraestrutura do Senado. Ele derrotou a petista Ideli Salvatti (SC) e expôs o racha na base política do governo. Apesar disso, o ministro José Múcio (Relações Institucionais), do partido de Collor, comemorou - disse que o ex-presidente tem "experiência". (págs. 1, A4 e DORA KRAMER, pág.A6)

O milagre do artigo 41-A
As recentes cassações foram facilitadas pelo artigo 41-A da Lei Eleitoral, de 1999. O texto prevê punição para quem fizer "captação ilícita de votos". (págs. 1 e A6)

Justiça deve priorizar conflito rural, diz Mendes
O presidente do Conselho Nacional de Justiça, Gilmar Mendes, anunciou que o órgão recomendou aos tribunais que priorizem os processos envolvendo conflitos agrários. Ele criticou a inação das autoridades: "Estamos a dois anos do fim do governo Lula; essas investigações serão feitas no próximo governo?". (págs. 1, Al0 e A11)

Frase
Gilmar Mendes Presidente do STF "Não podemos esperar. Estamos falando de mortes"
Polícia paulista revê processos suspeitos de fraude
A Corregedoria da Polícia Civil e o Ministério Público vão rever os processos contra policiais corruptos que teriam comprado a absolvição. Terão de depor Lauro Malheiros Neto, ex-secretário adjunto da Segurança, e Celso Valente, seu ex-sócio, acusados de chefiar o esquema. DVD revelado pelo Estado mostra Valente supostamente falando das propinas. (págs.1 e C1)

Brasil paga pela Argentina
Se não houver choque de bom senso em Brasília, a indústria brasileira será forçada mais uma vez a aceitar cotas para vender à Argentina. Os brasileiros têm de pagar pelos erros de outros governos. (págs. 1 e A3)

Liminar suspende multas de radares
Justiça barra contrato de instalação de máquinas em SP. Cabe recurso. (págs. 1 e C5)

China eleva pacote anticrise e anima bolsas
A expectativa de que o primeiro ministro da China, Wen Jiabao, anuncie a ampliação das medidas de estímulo provocou altas nas bolsas de valores de todo o mundo. Wen vai discursar hoje no Congresso Nacional do Povo e deve comunicar que o valor do pacote chinês anticrise será elevado de US$ 586 bilhões para até US$ 1,5 trilhão. (págs. 1 e B13)

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Jornal do Brasil

Manchete: A esperança é chinesa
Mercados se animam com expectativa de novo pacote econômico do governo da China
Os ânimos no mercado financeiro foram reaquecidos com a expectativa de uma reunião de governo agendada para hoje na China. Do encontro sairá um novo plano de estímulo econômico para conter os efeitos da crise internacional. No ano passado, os chineses lançaram um pacote de quase US$ 590 bilhões. O otimismo fez as principais bolsas subirem, puxando a alta na Bovespa de 5,3%. Outra fonte de esperança, a indústria chinesa mostrou sinais de recuperação, segundo indicadores divulgados ontem. (pág. 1 e Economia, pág. A17)

Polêmica do Santos Dumont pega fogo
A ampliação do Santos Dumont reacendeu a polêmica que divide o governador Sérgio Cabral, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Azul e especialistas. Defensor da privatização do Galeão, que acredita prejudicada pela decisão da Anac, Cabral pregou a abertura apenas para voos fora do eixo Rio-São Paulo. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)

TIM diz a Cabral que fica no Rio
O chairman global da Telecom Italia, Gabriele Galateri, confirmou ao governador Sérgio Cabral que a TIM manterá sua sede brasileira no estado. A companhia vinha sendo seduzida por outros governadores para transferir a matriz em troca de incentivos fiscais. (pág. 1 e Economia, pág. A18)

Sociedade aberta - Hassam El Gamal
Hillary mostrou que tem cabeça aberta para a paz. (págs. 1 e A21)

Sociedade aberta - Deonísio da Silva
Governos e pais, gastai com gosto em livros e professores. (págs. 1 e A9)

Sociedade aberta - Santos Dumont
Fernando Osório e Alex Rodrigues debatem ampliação. (págs. 1, A2 e A4)

Sociedade aberta - Turibio Santos
Villa-Lobos: há 122 anos, um maestro surpreendente. (págs. 1 e B2)

Ministro do Desenvolvimento Econômico saúda o Brasil (pág. 1)

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Correio Braziliense

Manchete: Ortiz voltou
Polícia Federal caça o chefão da máfia dos concursos no DFUm personagem conhecido entre concurseiros retornou à crônica policial. O ex-técnico judiciário Hélio Garcia Ortiz, acusado de liderar a quadrilha que fraudou diversas seleções, teve a prisão decretada novamente. Desta vez por auxiliar um candidato no exame do Departamento Penitenciário Nacional, realizado mês passado. Agentes da PF foram à casa de Ortiz, no Guará, com um mandado de prisão. Mas ele não estava. Os policiais recolheram documentos.(págs. 1, 43 e 44)

...E eLLe também
Dezessete anos depois de ser extirpado da Presidência da República sob acusação de liderar um esquema de corrupção, Fernando Collor de Mello retornou ao poder. Assumiu a Comissão de Infraestrutura do Senado após um duro combate com o PT. “Foi uma aliança espúria”, esbravejou Aloizio Mercadante.“Eu repilo”, retrucou o ex-presidente.(págs. 1 e 2 a 4)

O protesto no Planalto
O presidente Lula prometeu a representantes dos funcionários da Embraer que vai pressionar a empresa a negociar com o sindicato. Falta lei no país para regular demissão em massa. (págs. 1, 19 e 20)

Aborto provoca excomunhão
Arcebispo de Recife condena médicos e familiares da menina de 9 anos estuprada que teve dois fetos retirados. (págs. 1 e 16)

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Valor Econômico

Manchete: Governo avalia reduzir o superávit e adiar reajustes
A queda na arrecadação de tributos e o aumento das despesas já contratadas, principalmente de pessoal, inviabilizarão o cumprimento da meta de superávit primário de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Diante dessa realidade, o governo começou a discutir, na terça-feira, um leque de medidas que devem ser anunciadas até o dia 20. Entre as alternativas estão a redução do superávit neste ano e o adiamento do cronograma de reajustes salariais do funcionalismo público, estabelecido em lei sancionada no ano passado. Os reajustes salariais estão escalonados até 2012, mas neste ano custarão mais R$ 28 bilhões ao Tesouro Nacional. O debate, no governo, só começou agora e ainda não há nada decidido" assinalam fontes oficiais.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que no dia 20 o governo vai anunciar o contingenciamento e qual será o formato das contas pUblicas. Na mesma data, o Ministério do Planejamento deve apresentar o relatório de avaliação de receitas e despesas para 2009. A possibilidade de postergar a vigência dos aumentos salariais está prevista no próprio texto da lei, em caso de frustração de receitas, mas é uma decisão bastante delicada do ponto de vista político.
O Projeto Piloto de Investimentos (PPI), estimado em 0,5% do PIB, pode ser abatido da meta de superávit primário, mas essa é uma decisão que terá de ser formalizada pelo governo. Se isso for feito, o superávit poderá cair para 3,3% do PIB neste ano, o menor desde 2000. Não está claro, porém, se seria suficiente ou será preciso um corte maior da meta de superávit, para, por exemplo, 2,8% do PIB. Tudo dependerá da composição das medidas. A questão é que, se nada for feito, o corte de gastos, originalmente de R$ 37,2 bilhões, conforme anunciado no início do ano, terá de ser bem maior, comprometendo os próprios investimentos em infraestrutura previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). E estes são essenciais para a manutenção do nível da atividade econômica em 2009. A redução do superávit terá de ser calibrada de forma a não comprometer a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, que em 2008 foi de 35,8%. A determinação do presidente Lula é de que a política fiscal deste ano não piore este que é o principal indicador de solvência do país. Para isso, a queda da taxa Selic é uma variável muito importante. (págs. 1 e A3)

Prorrogação da redução do IPI para veículos divide o governo (págs. 1 e A4)

Habitação e Meio ambiente
O plano habitacional do governo federal que prevê a construção de 1 milhão de casas populares até o fim de 2010 deverá ter pelo menos metade delas com aquecimento solar de água. Os detalhes do plano estão em discussão com o Ministério do Meio Ambiente. (págs. 1 e A3)

Ideias
Eliana Cardoso: governo tem de adotar mix de políticas que não resultem em grandes déficits comerciais. (págs. 1 e A2)

Ideias
Maria Inês Nassif: ação profilática do TSE enfrenta obstáculos. (págs. 1 e A9)

Investimentos da Alcoa
A multinacional americana Alcoa obteve financiamento suplementar de R$ 950 milhões do BNDES para projetos de beneficiamento de bauxita no Pará e aumento da produção de alumina pela Alumar, no Maranhão. Os financiamentos do banco ao projeto somam R$ 2,1 bilhões. (págs. 1 e B7)

BC amplia linha para pagar dívida externa a empresas de menor porte, diz Mário Torós (págs. 1 e C1)

Revolta de governadores contra a Anac
Depois de liberar o Santos Dumont para voos além da ponte aérea Rio-São Paulo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverá reabrir o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para as grandes companhias, em uma iniciativa que enfrenta forte oposição do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Ontem, Aécio disse já ter protestado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, e prometeu uma "ação vigorosa" para manter somente voos regionais na Pampulha.
Já o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), anunciou que vai contestar na justiça a decisão da Anac sobre o Santos Dumont. Na terça-feira, a agência liberou o aeroporto para a Azul e outras empresas aéreas. Cabral queria que a Azul operasse no Galeão, pois apoia os planos para revitalizá-lo e privatizar sua operação. Por conta da decisão da Anac, Cabral ameaçou acabar com o incentivo dado ao ICMS no querosene de aviação, inferior ao cobrado em outros Estados, e também impor restrições à renovação da licença ambiental do Santos Dumont. (págs. 1 e B4)

Fluxo cambial volta ao azul
O fluxo cambial que mede a entrada e saída de dólares no país, ficou positivo em US$ 841 milhões em fevereiro, primeiro resultado positivo desde setembro do ano passado. O saldo comercial foi responsável pelo bom desempenho, já que o fluxo financeiro foi negativo em US$ 2,030 bilhões. (págs. 1 e C2)

Siderurgia corta de novo a produção
A Usiminas decidiu paralisar a partir de segunda-feira, por tempo indeterminado, o alto-forno nº1 da usina de Cubatão, na Baixada Santista. Com isso, a companhia passará a ter três de suas cinco unidades de produção paradas. "Não vemos entrada de pedidos suficientes dos consumidores nem sinais mais consistentes de demanda no segundo trimestre", disse Marco Antônio Castello Branco, presidente da empresa. Assim, a Usiminas reduz a 50% sua capacidade de produção de aço bruto. A empresa não está sozinha. A CSN, outra produtora de aços planos, também vai paralisar por 40 dias, a partir do dia 15, o alto-fomo de nº 2, que responde por cerca de 40% da produção da usina de Volta Redonda (RJ), da ordem de 5,6 milhões de toneladas por ano. (págs. 1 e B6)

Biocarvão, promessa para o clima
Na bacia amazônica brasileira, os agricultores há muito encontraram uma forma especial de fertilizante - uma substância local parecida com adubo e ótima para ajudar solos pobres, conhecida como "terra preta do índio". Análises mostram que é um dos últimos traços herdados da agricultura pré-colombiana: foi produzida há mais de 2,5 mil anos por pessoas que "criavam" sua própria terra, a partir de estrume, peixe, ossos e sobras de plantas. O que lhe dá a cor preta é um carvão essencialmente vegetal. Primeiras estimativas sobre o potencial desse biocarvão apontam que poderia, sozinho, promover todas as reduções de carbono necessárias para evitar qualquer aquecimento mundial adicional. (págs. 1 e A14)

Lentidão do 'Conselhinho' afeta regulação e investidor
Investidores prejudicados por negociação de ações com informação privilegiada ou fraudes no mercado creem que a justiça foi feita quando a Comissão de Valores Mobiliários ou o Banco Central anunciam punições aos responsáveis. Mas poucos sabem que as multas milionárias e proibições de atuar em companhias abertas ficam suspensas até o julgamento final pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, órgão administrativo de última instância com representantes do governo e do setor privado, conhecido como "Conselhinho". Os processos demoram mais de uma década e reduzem a eficácia da regulação (pág.1)

Recuperação chinesa anima os mercados
Sinais de melhora da economia chinesa espalharam otimismo pelo mundo ontem. Um indicador que retrata a produção industrial (PMI) subiu em fevereiro, mostrando que o setor está contratando. Pequim já divulgou um pacote de investimentos de US$ 585 bilhões em novembro, que estimulou temporariamente a produção de aço. Novos estímulos de até US$ 1 trilhão podem ser anunciados na abertura do Congresso Nacional do Povo, hoje, em Pequim. Um dos setores beneficiados seria o de infraestrutura.A Bolsa de Xangai subiu 6%, a maior alta em, um dia desde novembro. Na Bolsa de Nova York" o índice Dow Jones teve alta de 2,23%, após cinco dias de baixa. No Brasil, o Ibovespa subiu 5,31% e o dó1ar caiu 1,66%, para R$ 2,371. (págs.1, A11, C1, C2 e D2)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Petróleo barato injeta US$ 1,7 tri na economia
Um pacote de estímulo que atinja em cheio a combalida economia mundial, sem dúvidas sobre a sua eficácia. Essa injeção de ânimo vem da redução de gastos que os consumidores de todo o mundo farão este ano com a compra de petróleo, cujo preço recuou 70% em relação ao valor recorde de US$ 147 o barril atingido em julho de 2008. “O petróleo mais barato dos últimos cinco anos pode representar o maior impulso no poder de compra das pessoas desde 1980”, de acordo com estudo da Longview Economics, sediada em Londres. Supondo que o preço médio do barril fique em US$ 41,90 em 2009, a economia com o óleo atingirá US$ 1,72 trilhão, segundo prevê Chris Watling, responsável pelo estudo. “A poupança é cerca de três vezes maior que a soma de todos os pacotes de incentivos anunciados neste ano pela China e as economias ocidentais”, disse o analista. “O que for poupado com a queda no preço do petróleo irá diretamente para os bolsos dos consumidores e das empresas, sem ser obstruído pela burocracia”, acrescentou.Segundo previsão da consultoria, os gastos totais com a aquisição do petróleo representarão cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, em comparação com os 4,9% de 2008. Ontem, o petróleo subiu quase US$ 4 em Nova York, para US$ 45,38 o barril, refletindo a baixa dos estoques semanais nos EUA. Porém, para Watling, mesmo uma alta de 25% no preço não minaria os significativos ganhos dos consumidores. (págs. 1 e C8)

Pequena empresa terá subvenção da Finep
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, anunciou que o governo destinará R$ 1,3 bilhão a cerca de 1,9 mil pequenos empreendimentos nos próximos quatro anos. Serão R$ 120 mil para cada empresa selecionada em 2009, além de outros R$ 120 mil, em 2010, como empréstimos a serem pagos em até cem parcelas. “Metade dos recursos virá por meio de subvenção - ou seja, recursos não reembolsáveis - e metade em empréstimos sem juros”, resumiu o ministro do MCT. “É dinheiro dado mesmo”, frisou Rezende. O Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime) da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) será anunciado hoje no Rio de Janeiro, na PUC do Rio de Janeiro, com o lançamento de 17 editais regionais. (págs. 1 e A4)

Dívida Pública
País economizaria R$ 43 bi em 2009 com Selic a 7%. (págs. 1 e A5)

Fluxo Cambial
Fevereiro tem saldo de US$ 841 milhões. (págs. 1 e B2)

IFRS é desafio para CVM e Judiciário
A ampliação do espaço para julgamentos e interpretações nos demonstrativos financeiros gerada pelo padrão International Financial Reporting Standars (IFRS), que precisa ser adotado até 2010, será um desafio não só para as companhias - mas também órgãos reguladores, acionistas e Judiciário. O consenso entre as partes será definitivo na avaliação da qualidade e veracidade de informações prestadas em balanços. A avaliação integra um rol extenso de obstáculos que as companhias brasileiras precisam driblar até 2010, prazo para adoção do IFRS, debatidos ontem, em São Paulo, em seminário realizado pela Gazeta Mercantil. Essa lista inclui ainda a pressão orçamentária, diz Carlos Gatti, sócio da KPMG. (págs. 1 e B5)

Mercado publicitário cresce e movimenta R$ 29 bi no ano
A crise global diminuiu o ritmo de crescimento da publicidade no último trimestre de 2008, mas não impediu que o setor tivesse desempenho acima da média dos dois anos anteriores. Estudo do Projeto Inter-Meios, do Grupo Meio e Mensagem, mostra que o bolo publicitário no ano passado foi 12,83% superior, totalizando R$ 29,4 bilhões (valor que inclui a produção das peças). Em 2007, o aumento foi de 9%. Até setembro, o setor mantinha um ritmo 15,79% maior que no ano anterior. A expectativa do presidente do Grupo Meio & Mensagem, José Carlos de Salles Gomes Neto, é que a crise afete o setor, mais fortemente, neste ano. Segundo ele, se a economia brasileira crescer entre 2,5% e 3%, o mercado publicitário encerra 2009 até 7% maior que em 2008. A televisão liderou os investimentos (58,78% do total) e cresceu 12%. Foi também o meio que menos perdeu: o ritmo de crescimento diminuiu cerca de dois pontos percentuais em dezembro sobre setembro. “Em períodos de crise é preciso giro rápido, e a TV aberta responde prontamente”, afirma Gomes Neto. Mas foram as “mídias mais novas” as que tiveram maior variação positiva no valor investido: 44,18% para a internet e 25,54% para a TV paga. (págs. 1 e C10)

TIM confirma a Cabral que ficará no Rio
O chairman mundial da Telecom Italia, Gabriele Galateri, confirmou ontem ao governador do Rio, Sérgio Cabral, que a operadora de telefonia móvel TIM manterá sua sede brasileira no estado. A companhia vinha sendo assediada por outros governadores para transferir sua matriz em troca de incentivos fiscais. Diversos executivos do primeiro escalão da empresa participaram do encontro. (págs. 1 e A7)

Rio reduz ISS para resseguro
O Estado do Rio de Janeiro reduziu de 5% para 2% a alíquota do Imposto sobre Serviços (ISS) para o setor de resseguro, na tentativa de atrair mais empresas para a região. (págs. 1 e B4)

Conjuntura
O Brasil aprendeu a superar crises, diz Thomas Schmall, da Volkswagen. (págs. 1 e C3)

Venda de ovos de páscoa em alta
As fabricantes de chocolate projetam alta de 8% nas vendas de ovos de Páscoa neste ano, para R$ 828 milhões. Em unidades, o setor deve vender 113 milhões de ovos, 12% a mais que em 2008. (págs. 1 e C1)

Nokia lança telefone inteligente
A maior fabricante mundial de celulares, a Nokia, mudou a estratégia para o Brasil com o lançamento de um telefone inteligente produzido na fábrica da empresa em Manaus. (págs. 1 e C8)

Lucro da EDP sobe 51% no Brasil
O lucro da Energias do Brasil (EDP) cresceu 51% no último trimestre de 2008, para R$ 118,9 milhões, sobre igual período de 2007. No ano, caiu 13%, para R$ 338 milhões. (págs. 1 e C6)

Opinião - Marcos Cintra
Todas as propostas oficiais de reforma tributária são tentativas de “aperfeiçoamento do obsoleto”. O projeto atual não foge à regra. (págs. 1 e A3)

Opinião - Nelson Rocco
A entrada de R$ 544 milhões em recursos externos na BM&F Bovespa em fevereiro é um ligeiro sinal de luz no fim do túnel. (págs. 1 e A3)

Bolsas reagem e disparam à espera de novo pacote chinês
A expectativa em torno de um novo pacote de estímulo à economia na China impulsionou as bolsas de valores ao redor do mundo, apenas dois dias depois do pessimismo generalizado provocado pelo prejuízo monumental e do novo resgate da seguradora AIG. No mercado brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 5,31% e o dólar comercial recuou 1,66%, para R$ 2,371. Em Nova York, o Dow Jones subiu 2,23%. A partir de hoje, os olhos dos mercados estarão voltados para a reunião anual do Congresso Nacional do Povo da China, onde o plano deve ser anunciado. (págs. 1, A10 e B2)

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Estado de Minas

Manchete: Betim sob o domínio do medo
Traficantes impõem toque de recolher em cinco bairros onde vivem 80 mil pessoas. Lojas e escolas fecharam. Ruas movimentadas ficaram desertas (págs. 1 e 25 a 27)

Renan ajuda Collor a derrotar, de novo, o PT (pág.1)

Governo terá nova sede até dezembro (pág.1)

Férias vencidas - Receita vai devolver imposto cobrado nos últimos 5 anos (pág.1)

Cadeia para o exterminador (pág.1)

'Comunismo" à chinesa faz a alegria do capitalismo (pág.1)

O Bolsa-Família dos japoneses (pág.1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Sport arrasa a LDUO rubro-negro sufocou o atual campeão da Libertadores desde do início, na Ilha, e fez 2X0, gols de Daniel Paulista e Paulo Baier, de pênalti. Uma vitória incontestável que isola o Sport na liderança de seu grupo. (pág. 1)

Redução do IPI dos carros divide governo (pág.1)

Cassação
O TSE cassou na madrugada de ontem a mandato do governador do Maranhão, Jackson Lago. Ainda cabe recurso. (pág.1)

Gravidez de garota é interrompida
Menina de 9 anos teria sido estuprada pelo padrasto. Revoltado com o aborto, dom José decidiu excomungar responsáveis pelo procedimento. (pág.1)

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* Clipe de sucesso: 1º Ministro diz palavrão em discurso!


Creio que essas andanças de Lula no exterior já infuenciou muita gente! Depois do "sifu", até o Primeiro Ministro da Espanha mostrou as garras!

Um deslize no discurso durante um encontro com o presidente russo, Dmitry Medvedev, em visita oficial a Madri, levou o primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, a tornar-se um astro da web.
Zapatero discursava sobre um plano realizado entre a Espanha e a Rússia, quando, acidentalmente, disse que o acordo serviria para "f...." com o setor. "O turismo é uma área econômica preferencial na relação entre Espanha e Rússia", disse. Na seqüência, o primeiro-ministro faz uma rápida pausa e, de olhos no discurso, corrige: "..para apoiar esse setor".


Segundo informa a Reuters, embora o gabinete de Zapatero não tenha comentado a gafe, a causa mais provável para o deslize seria a semelhança entre as palavras "favorecer" e "f...." (follar), em espanhol.

Na manhã desta quarta-feira (04), o vídeo já figurava como o segundo mais comentado da lista do site http://www.viralvideochart.com/, que se baseia na quantidade de links gerados para o arquivo e comentários em blogs.
Para assistir o deslize, clique
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* Senador Jarbas continua falando, encontra apoios mas sofre retaliações

O pronunciamento de Jarbas Vasconcelos no Senado, Renan assistiu da primeira fila

Em discurso no plenário do Senado, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) reiterou nesta terça-feira as críticas ao PMDB reveladas pelo parlamentar à revista "Veja" --mas não apresentou nomes de integrantes do partido que estariam envolvidos em ações de corrupção. Jarbas disse que seria "mesquinho" se acrescentasse novos "detalhes e adjetivos" às suas denúncias.
No discurso, Jarbas mencionou apenas o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ao afirmar que já "disse tudo o que tinha a dizer" sobre os dois líderes peemedebistas. O parlamentar não chegou a citar a sigla "PMDB" em seu discurso, apenas quando se referiu à sua destituição da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado por Renan.
"Fui procurado pela 'Veja' no dia 10 de fevereiro para falar de três assuntos: PMDB, Senado e governo Lula. Respondi a tudo que me foi perguntado. Hoje, volto à tribuna para dizer que não tenho uma vírgula a acrescentar o que disse à revista. O que eu tinha a dizer sobre o presidente da Casa, já disse. O que tinha a dizer sobre o líder do meu partido, já disse. Serei mesquinho e pequeno se acrescentar mais detalhes e adjetivos", afirmou.
Jarbas reagiu às críticas recebidas depois de sua entrevista à "Veja" ao afirmar que a "verdade é sempre inconveniente para quem vive da mentira, da farsa". O peemedebista disse que apenas "constatou o óbvio" ao denunciar ações de corrupção dentro do seu partido.
"Não vim citar nomes, para isso existe a Polícia Federal, o Tribunal de Contas. Nunca tive, não tenho e não desejo ter vocação para ser paladino da ética", afirmou. Jarbas disse que não lhe cabe revelar a esperada "lista" de políticos peemedebistas envolvidos em atos de corrupção.
"Senhor presidente, cobraram-me nomes, uma lista de políticos que não honram o mandato popular conquistado. A meu ver, essa cobrança em si já é uma distorção do papel de um parlamentar que deve ser o de lutar pela ética e por politicas públicas que façam o país avançar."
Jarbas disse ter "nojo e ojeriza à passividade e à omissão". O senador citou a disputa em torno do comando do fundo Real Grandeza, de Furnas, como uma "prova clara, transparente e inequívoca" do que explicitou na entrevista --sem mencionar que o PMDB pressionou a estatal para indicar afilhados políticos para os cargos. "Não preciso citar nomes porque eles vêm à tona quase que diariamente", disse.
No discurso, Jarbas defendeu o resgate da ética na política brasileira como uma espécie de "tábua de salvação" para o Congresso. "Ou resgatamos essa lógica para o exercício da política ou vamos continuar estampando capas de jornais da pior forma possível. Não me agradou dizer o que eu disse", afirmou.
O parlamentar agradeceu, no encerrramento, o apoio recebido da população brasileira depois das críticas ao PMDB. "Agradeço as milhares de correspondências que recebi. O exercício da política não pode ser transformado num balcão de negócios. O que se vê hoje no país é um sentimento de descrença. O poder pelo poder leva a um quadro degenerado que vemos hoje no país."
Marco Maciel apresentou o seu apoio, principalmente no que se refere da necessidade de se fazer uma reforma política, que prefere chamar de “Reforma Institucional”.
Segundo Cristovam Buarque o mais grave é a aceitação dos parlamentares que faz com que o Senado se transforme numa Casa que tolera tudo isso. “A Casa que tolera tudo isso tem um nome: casa de tolerância”, completou o pedetista. O senador advertiu para a possibilidade de tentarem silenciar a entrevista concedida por Jarbas Vasconcelos à revista Veja. Ele reportou a outros episódios semelhantes como quando o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) era um antro de corrupção, e o assunto acabou caindo no esquecimento.
O senador Tião Viana (PT-AC), que concorreu à Presidência do Senado, destacou que as críticas feitas por Vasconcelos não representam qualquer ataque ao governo ou ao PMDB mas, apenas, uma constatação da crise de credibilidade que não só o Congresso, mas outras instituições brasileiras vivem. Tião Viana acrescentou que, no âmbito do Congresso, o correto seria procurar soluções para os problemas apontados e não tentar rebater as constatações feitas pelo peemedebista. Segundo o petista, o Parlamento “está enfraquecido em conteúdo, diretrizes e responsabilidades”.
Já o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) afirmou que todo esse cenário apontado por Jarbas Vasconcelos é culpa dos próprios parlamentares. Ele citou, por exemplo, a dificuldade há anos de deputados e senadores votarem a reforma política, capaz, de acordo com Demóstenes, de sanear vários problemas. “Estamos afrontando a sociedade. Quem quer um ‘ficha suja’ na política?”, questionou o senador do DEM. Ele qualificou de “absurda” a possibilidade de um político condenado pela Justiça de primeira instância de concorrerem a uma vaga parlamentar, seja municipal, estadual ou federal. O líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), afirmou que já conversou com o senador Demóstenes Torres, que é o indicado do DEM para presidir a CCJ, para que uma das primeiras medidas que adote, quando assumir a comissão, seja o de acelerar projetos que digam respeito ao combate à corrupção e moralização das instituições.


Vocês não me amedrontam!



*Trecho do discurso de Jarbas no senado.


“Neste exato momento em que falo para os senhores e senhoras, sei que estão vasculhando a minha vida, investigando as minhas prestações de contas à Justiça Eleitoral e à Receita Federal. Não tenho o que esconder, pois disputei em Pernambuco algumas das eleições mais acirradas da história do Estado.”
”Não temo esses investigadores, apesar de considerá-los credenciados para tal função, pois de crimes eles entendem. Essas iniciativas, que têm por objetivo me intimidar, não me surpreendem nem me assustam.”
”Tenho 40 anos de vida pública. Fui deputado estadual, deputado federal, prefeito do Recife e governador de Pernambuco, sempre com votações expressivas e com reconhecimento da maioria do povo de meu Estado.”
”A esses arapongas digo apenas que enfrentei coisas piores quando, na década de 1970, denunciei torturas e violências praticadas pela ditadura militar.
Vocês não me amedrontam!”

*Leia na integra o Discurso de Jarbas



RENAN VINGA-SE DE JARBAS


Começa a retaliação e a tentiva de reduzir poder e evidência do rebelde, retirando-o de importante Comissão do senado


Fonte: Estadão


A punição ao senador pernambucano, retirado da Comissão de Constituição e Justiça, coincide com o anúncio de que ele ocupará hoje a tribuna do Senado para atacar a corrupção e a impunidade

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), destituiu ontem o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A medida foi tomada como retaliação pelos ataques de Jarbas a seu próprio partido, a quem acusou de corrupção, sem citar nomes.

A punição ao senador e ex-governador de Pernambuco coincidiu com o anúncio de que ele ocupará hoje a tribuna para atacar a corrupção e a impunidade. Jarbas disse ontem que não pretendia retomar os ataques diretos ao PMDB, mas admitiu a intenção de se manifestar sobre a tentativa do partido de assumir o comando do Real Grandeza, o fundo de previdência dos funcionários da estatal Furnas.

A articulação dos peemedebistas, capitaneada pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, foi barrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após manifestações de protesto dos empregados da empresa.

"Isso é briga do PT e do PMDB para ver quem fica perto do cofre", comentou Jarbas.